Eis que chega aquele momento nas nossas vidas em que nos apercebemos que nos falta algo… sentimo-nos incompletos e vazios.
Este é um sinal evidente, que a nossa alma nos dá, que algo na nossa vida precisa de mudar.
Não devemos estar a tomar o nosso verdadeiro caminho… a jornada da alma, mas sim a do ego.
Pensem comigo, um indivíduo que esteja equilibrado fisicamente, mentalmente e espiritualmente não sentirá a escassez, mas sim a abundância.
O nosso despertar espiritual começa sempre aos poucos, para nos irmos habituando.
O problema é quando começamos a ignorar todos estes primeiros indícios… quanto mais ignorarmos e fizermos de conta que não se passa nada, aí as coisas tendem a piorar.
É quando acontecem os despertares espirituais mais intensos e bruscos, por falta de aceitação inicial.
Não podemos negar quem somos, não podemos rejeitar partes que formam o nosso todo, nem elimina-las… façam como eu fiz.
Aceitem que doí menos.
Lembrem-se, se não aprendermos pelo Amor aprendemos pela Dor, isto é, podemos escolher aprender da melhor forma possível em constante ligação ao plano Divino ou então começar “a bater com a cabeça” até aprendermos.
A escolha é vossa!
Já me apareceram várias pessoas que renegam, completamente, a sua parte espiritual. Começam por me dizer que não querem fazer disto a sua vida.
Mas quem falou em fazê-lo?
Espiritualidade faz parte da vida de todos nós, quer vocês aceitem ou não.
É algo irrefutável.
Simplesmente, digo que cada um tem o seu próprio e único caminho espiritual.
Basta querer encontra-lo.
A espiritualidade existe para nos ajudar e guiar, não para nos prejudicar.
Agora, não estejam à espera que alguém vá caminhar por vós… posso mostrar-vos o caminho e orientar-vos.
Todavia, são vocês que têm de dar os primeiros passos em direção à vossa própria evolução.
"Toda a espiritualidade é sobre aliviar o sofrimento."
Buda