Tatuagens Parte 2 - O Que Sou?

Tatuagens Parte 2

Propósito de Vida 21:45, 01 Agosto, 2021

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Surpresa das surpresas…

A Ana não ficou pelas três tatuagens, nem pelas seis por isso teremos uma parte 3 deste tema.

A minha ideia é ficar pelas nove porque é o número do meu dia de nascimento.

Este número tem um grande significado para mim, pois representa a sabedoria e conhecimento.

Eu sinto que tenho um conhecimento que vem do meu interior uma vez que faço algo sem saber como o fiz. Este processo está ligado a este número.

Nem tinha a noção que queria fazer estas tatuagens todas até começar.

Sabem uma coisa?

Já não me imagino sem elas, parece que sempre fizeram parte de mim de alguma forma.

Acham estranho?

Eu acho natural.

A quarta tatuagem que fiz foi o símbolo do yin e yang em forma de carpa koi.

O que é o símbolo do yin e do yang? – perguntam vocês.

Carpa koi? – interrogam-se.

O que é isso? – questionam.

Calma… irei explicar tudo. Para que as vossas mentes fiquem ainda mais elucidadas e iluminadas.

Ao longo do meu blog falo muito sobre yin e yang que representa a dualidade/polaridade em perfeito equilíbrio.

Escrevi um post sobre o mesmo tema nas terapias alternativas, recomendo vivamente que o leiam.

Sabem o lado sombra e luz da alma?

Isso é yin e yang!

Podemos encontrar yin e yang em tudo o que está à nossa volta e dentro de nós, visto que vivemos numa dimensão de dualidade.

Para existir um terá de existir o outro, obrigatoriamente.

Este símbolo ensina-nos que não existe o mau e o bom porque os dois dependem um do outro para existir, logo, não podem existir em separado.

 Quando estão em equilíbrio formam o todo!

Nós queremos viver por inteiro e não pela metade.

Yin e yang traz-nos a lição do equilíbrio interno, que irá ser assim até ao final dos nossos dias. Esta é uma prova constante, porque ao mínimo descuido podes-te desequilibrar.

A carpa koi é um símbolo de prosperidade, longevidade e fertilidade na cultura japonesa.

Sou encantada pela cultura japonesa desde que me lembro.

Está ligada a uma vida passada que tive no Japão em que fui uma mulher ninja. Daí adorar armas, principalmente espadas.

Reza a lenda que as carpas tinham de alcançar a fonte do rio Huang Ho (Rio Amarelo), na altura da desova.

Para o fazerem, tinham de nadar contra a corrente e saltar as cascatas até atingirem a montanha Jishinhan.

A carpa vencedora se transformaria num dragão.

Por este motivo a carpa koi representa determinação, força e coragem.

Percebem o que esta tatuagem simboliza e representa para mim?

Ela lembra-me todos os dias que através do meu equilíbrio interno, força, persistência e coragem, não há nada que não consiga alcançar!

Deixo um excerto de Paulo Coelho sobre a carpa koi, que é o seguinte:

“A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros – mas pode atingir três vezes este tamanho, se colocada num lago.

Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.

Enquanto a carpa é obrigada, para o seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos.

Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, ao invés de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano – mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.”

Quando disserem que não são capazes, que as condições não são favoráveis, lembrem-se deste excerto de Paulo Coelho.

Porque se calhar chegou a altura de procurarem o vosso oceano.

É difícil?

Muito!

Mas com a força, persistência e coragem da carpa koi chegamos lá!


A quinta tatuagem que fiz foi o terço, em que realço mais a cruz.

Símbolo ligado ao cristianismo, mas para mim é muito mais que isso.

Sempre gostei de terços e do símbolo da cruz.

Eu sei que está intrinsecamente ligado às minhas vidas passadas…

Em que fui bastante devota à fé e ligada à igreja. Também fui um cavaleiro das cruzadas, em que vestia a cruz ao peito.

Sou completamente fascinada pelos tempos medievais, vivi lá inúmeras vidas diferentes.

Cada ano que passa descubro mais sobre mim a esse nível.

Sabem uma coisa?

Aos meus 17 anos comecei a usar um terço de madeira diariamente, acreditava que me protegia. Tinha uma fé imensa nele.

Foi a minha moleta durante muitos anos, até que senti que estava na hora de deixar de o usar.

Além do terço ter-me marcado nas vidas anteriores, já me marcou profundamente nesta.

Não têm noção da fé que tenho neste símbolo, emociono-me só de pensar.

Comecei a minha coleção de terços quando fui a Fátima e entrei na loja Decorarte, lá têm terços únicos e diferentes de tudo e de todos. Quem não conhece, aconselho a visitar.

É uma paragem obrigatória para mim quando vou a Fátima, sei que tem sempre lá alguma coisa para mim.

Há terços que quando pego neles arrepio-me e emociono-me, sei que aquele é o meu terço.

Oras com eles todos os dias? – perguntam vocês.

Não, só quando sinto que preciso.

Decidi fazê-lo na minha mão direita porque é a mão de maior poder e fé.

No dedo do meio, pois representa o elemento Terra, ou seja, a minha fé e força estão bem enraizadas dentro de mim como o tronco de uma árvore centenária.


A sexta tatuagem que fiz foi a tríquetra, a sua origem é desconhecida pois é um símbolo muito antigo e ligado a várias culturas.

A palavra tríquetra deriva do latim e significa “três esquinas”, isto é, já estamos a falar de uma trindade.

Mais precisamente do nó da trindade.

É um símbolo de forte proteção espiritual.

No cristianismo simboliza a santíssima trindade, ou seja, pai, filho e espírito santo.

Na cultura celta está ligada à fertilidade e ao sagrado feminino.

Simboliza a trindade, reencarnação, vida e morte.

Nas Wicca representa a Deusa Tripla que é dividida em donzela, mãe e anciã.

Para mim tem um elevado significado pois associo-a às minhas diversas vidas de bruxa, curandeira e alquimista.



Quem acredita e confia no poder do Universo até o impossível se torna possível.

Capazes de moldar a realidade a nosso belo prazer.

Ana Oliveira

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