“Seja comum, seja simples, seja você quem for.
Não há necessidade de ser importante,
a única necessidade é de ser REAL.
Ser REAL é existencial.
Ser importante é a viagem do EGO.”
Osho
Há sempre uma energia que nos paralisa que vem sobre a forma de pensamento, emoção ou até mesmo de pessoa.
Será que nos deixaremos abater por ela ou continuaremos persistentes na nossa jornada?
Existem momentos na vida em que conseguimos experienciar a verdadeira felicidade. E, esses momentos são sempre trazidos pela simplicidade da vida.
Como por exemplo, um trocar de olhares, um carinho, o sol a penetrar na pele, o som da cascata, o cheiro da floresta, enfim… inúmeros são os exemplos que poderia citar.
São estes momentos que marcam a nossa alma de uma forma inexplicável…
Então, todos nós somos feitos destes momentos que ficam compenetrados em nós para sempre.
Independentemente, das encarnações que já tivemos.
Sabem porquê?
Porque temos aquela sensação de déjà-vu.
Essa sensação é o gatilho da nossa memória sobre certo momento vivido em determinada época.
Eu já tive alguns déjà-vu.
Um deles aconteceu no parque do Rio UL em São João da Madeira, pois há um trilho que me leva para outros tempos…
Que tempos? – perguntam vocês.
Tempos medievais.
Sei que já tive algumas existências nessa época.
Adoro aquele sítio, porque traz-me uma sensação positiva de um local onde já fui feliz.
No Palácio da Bahia em Marraquexe tive uma sensação muito similar, senti que vivi lá… aliás a cidade de Marraquexe para mim é inebriante e nostálgica.
Dado que lá tenho a sensação que voltei a casa, a mesma que sinto quando chego a Portugal depois de uma viagem.
Para nem falar do facto de me orientar bem dentro da Medina de Marraquexe.
Brevemente, irei publicar o post sobre a viagem a Marrocos e posteriormente ao Egito.
É sempre bom voltar a reviver as peripécias de cada viagem…
Dois países situados no mesmo continente que é África, porém distintos e sinceramente, não sei qual dos dois eu gosto mais.
Possuía uma resistência interna a viajar para países de cultura árabe, devido à maneira como as mulheres são tratadas pela sociedade. Depois, de estar lá constatei que esse meu receio era real…
Sabem porquê?
Porque numa vida passada fui mulher, vivi num país árabe e sofri todas as represálias impostas pelos homens da altura.
Isso deixou uma grande marca na minha alma e até hoje estou a curá-la.
Viajar para países árabes ajudou a enfrentar este receio e a curar-me de forma mais intensa.
O que somos advém do que fomos quer seja desta vida ou de uma outra…
É como se estivéssemos inseridos numa teia, tudo está interligado… passado, presente e futuro.
Por isso, é importante nos conectarmos aos locais onde já vivemos noutras vidas para pudermos mais facilmente aceder a uma memória, informação, sensação, frequência, etc…
Apenas sente o que em outra hora sentiste, para saberes quem já foste.
Sempre tive um medo inerente de o meu tempo terminar antes do que planeei realizar nesta encarnação e cada dia que passa essa sensação aumenta cada vez mais…
Será que o meu tempo está a terminar ou estarei perto de alcançar o que quero?
Se neste momento deixasse esta dimensão iria de coração cheio porque pelo menos sabia que deixei a minha marca neste Mundo através de O QUE SOU!
A minha autenticidade permitiu-me transmitir a minha Mensagem!
E, por isso sou imensamente grata ao Universo e a todos vocês, Seres Iluminados, por lerem as palavras que escrevo…
Esse é um dos meus propósitos de alma, ensinar as pessoas a reencontrarem-se.
Quem sou eu, senão, meros momentos?
A vida passa sem nos avisar…
Arriscamos ou permanecemos na sombra daquilo que poderíamos ter sido?
Ana Oliveira