Recentemente, viajei até terras flavienses e nessa estadia, mais precisamente, em Boticas, alguém me fez uma observação muito interessante sobre mim.
Passo a citar:
“Ana, estás sempre em constante mudança.
Não é nada fácil para as pessoas que te rodeiam, pois também precisam de se adaptar a essa mudança.
São sempre mudanças muito rápidas e constantes.
E, encontrares alguém que aceite e esteja preparado para essa mudança é extremamente complicado.”
Estive a fazer uma tiragem das 12 casas astrológicas, na casa 1 que é a casa referente ao nosso Eu, saiu-me a carta da morte que é precisamente a mudança e a transformação.
Será que estou permanentemente com essa energia?
Bem, é uma das minhas cartas preferidas.
Principalmente, no Light Seer’s Tarot.
Esta carta transmite-me a união entre nós e o Universo, ou seja, o todo.
O manto vermelho simboliza que um dos nossos propósitos de vida é a consagração com a energia do todo.
Será esta uma das causas de terminar os meus relacionamentos amorosos?
Devido à minha constante mudança?
De certo é que me habituei bastante a ela. A mudança tornou-se a minha zona de conforto.
Para mim, a mudança tornou-se um pilar do meu ser.
Encontrar um ser a nível amoroso que esteja disposto a trilhar este caminho comigo será difícil.
Porque a falta de mudança nos outros incomoda-me.
Como assim, Ana? – perguntam vocês.
Quando vejo que a outra pessoa não se interessa minimamente pela sua própria evolução a nível pessoal e espiritual.
E, quando tento ajudá-la a mudar… ela não quer.
O que faço?
Respeito a sua decisão.
Mas depois a pessoa terá de respeitar a minha próxima decisão.
Qual decisão? – interrogam-se.
De continuar a voar sem ele.
Acredito muito que um relacionamento amoroso deverá ser um crescimento a dois em todos os aspetos.
Um apoio mútuo.
A falta de evolução do outro não pode parar a nossa própria jornada.
Se o outro escolhe não voar ao teu lado, tu não podes deixar de voar para permaneceres ao lado dele.
Como é possível um ser não querer evoluir?
Se é para isso que cá estamos, essa é a verdadeira razão de viver.
Porque será que muitas pessoas são tão apegadas à sua rotina?
Aos seus costumes, gostos, sítios, certas amizades, etc…
Desperdiçam uma existência com o que não importa.
Então, esta reencarnação foi em vão.
Já imaginaram o que é passar uma vida em branco?
Podem ter tidos todas as experiências terrenas e sentirem-se os seres mais vazios à face deste Planeta.
Isso é que é viver a vida?
Não!
Isso chama-se desperdiça-la!
Para estas circunstâncias só há um resultado possível, andar à procura de algo que nem mesmo a própria pessoa sabe o que é.
É por isso, que estou em constante mudança.
Mudo porque sinto que é o que devo fazer naquele momento.
A curto prazo o Universo mostra-me que o meu sentir nunca falha.
E, assim, se vive… mudança após mudança se escala a montanha.
Persistência, resiliência e intuição aguçada.
São os pilares fundamentais desta jornada.
Ana Oliveira