Nasci em 09/01/1995, para os chineses nasci no ano do cão, uma vez que o ano chinês só começa em finais de Janeiro ou inícios de Fevereiro.
Então, na realidade sou de 1994 para os chineses.
O signo chinês dragão é o antagónico do cão e vice-versa. Se quiserem saber qual é o signo oposto ao vosso procurem uma imagem da roda astrológica chinesa e o signo que se encontra na outra extremidade é o vosso antagónico.
Li vários artigos sobre este assunto em que todos diziam que este ano de 2024 para mim iria ser terrível, visto que o regente deste ano é o contrastante do meu signo chinês.
Porém, eu sentia que não!
Ano do Karma, de Pai Xangô, ano da Justiça e Prosperidade… só por isto sentia que ia ser um bom ano.
Estou a escrever estas palavras no último dia de Julho a caminho de Agosto e posso-vos dizer que as previsões e tendências que li de outras pessoas estavam erradas.
O que estava certo foi o meu SENTIR…
Senti que este ano seria de algumas conclusões e realizações. Só não sabia que seriam tantas.
Comecei o ano de 2024 numa energia de Gratidão!
Vou contar-vos um pequeno segredo…
O sistema fez-nos acreditar que o novo ano se inicia em Janeiro, mas não…
A Mãe Natureza diz-nos o contrário!
Tudo na Natureza se renova na PRIMAVERA, essa seria a altura que devíamos celebrar o começo do novo ano, mais precisamente no solstício da Primavera.
As antigas civilizações sabiam desta sabedoria ancestral, respeitavam-na e honravam-na.
Só celebras o novo ano na Primavera, Ana? – perguntam vocês.
Sim e não… festejo em Janeiro e na Primavera, porém de forma distinta.
De certa forma o ano inicia-se para mim em Janeiro, pois é o mês do meu aniversário, então faço essa celebração.
Na Primavera vou até à Natureza para me conectar com a Mãe Terra.
Sempre na frequência da GRATIDÃO!
No dia do meu aniversário fui a Fátima expressar a minha profunda gratidão e fazer os meus pedidos para mais um ano que se avizinhava.
Sem saber, iria conhecer uma pessoa especial que tornou o meu dia ainda mais incrível, terminando-o por terras templárias, ou seja, em Tomar. Uma das cidades do meu país que guardo no meu coração com apreço.
Dias depois segui viagem até à capital, a cidade de Lisboa.
Fui visitar a casa do enigmático, Fernando Pessoa… um dos meus eternos ídolos, já desde a época da minha adolescência.
Foi uma experiência única e inspiradora, conseguia sentir ainda mais a sua presença.
Já sabia que Fernando Pessoa era uma pessoa espiritualizada, porém fiquei surpresa em perceber até onde conseguiu desenvolver a sua parte espiritual e aplica-la nas suas obras.
Lembram-se dos heterónimos de Pessoa?
Ele não se limitou a criar uma história… criou uma pessoa dentro da pessoa, ou seja, todos os seus heterónimos possuem mapa astral.
Para quem estudou astrologia consegue entender a magnitude deste processo, isto é, Pessoa não leu o mapa astral de alguém.
Ele criou do zero o mapa astral de cada heterónimo para ter as características que ele pretendia a nível da sua personalidade e identidade.
Porque ele sabia que tinha vários Pessoas dentro dele e que cada um deles era um ser único e distinto.
Desta forma, Fernando Pessoa realizou um trabalho meticuloso.
Com esta visita ainda fiquei mais fascinada por ele, e em sua homenagem deixo-vos com uma questão sua:
“Quantos sou?”
Ele já sabia que cada pessoa são várias variações do mesmo ser, porém distintas umas das outras.
Como eu já disse na biografia deste blog:
O Que Sou?
Sou muitas Anas dentro de uma só.
Nesta viagem à capital visitei diversos locais mas este foi o mais marcante para mim.
É difícil acreditar que num instante passaram 7 meses do ano…
Já conseguiram realizar alguns dos objetivos traçados para este ano de 2024?
Eu já, porém ainda faltam alguns.
Em Maio de 2024 consegui ir ao North Festival e ver uma banda que sempre admirei que foram os Keane.
Para este concerto tenho uma palavra… MÁGICO!
Subitamente, em meados de Junho, lá estava eu, novamente em terras Marroquinas.
Quem diria?
Eu não… foi uma viagem que decidi, repentinamente.
Já sabem que sou apaixonada por Marrocos e por mim volto lá todos os anos.
Sabem porquê?
Porque me sinto em casa, um país que em outras vidas chamei de lar doce lar.
Agora preparo-me para mais uma etapa da minha jornada, que já está prometida desde o Verão do ano passado… a única coisa que posso dizer é que tem haver com o meu EU do passado.
Como se costuma dizer quando termina um episódio da Série Dragon Ball:
“Não percam os próximos episódios porque nós também não!”
Supostamente, segundo as previsões astrológicas chinesas este ano iria ser um dos mais desfavorecidos para mim.
Porém, o Universo achou que não deveria ser…
Como assim, Ana? – perguntam vocês.
Apesar de estar no ano do Dragão que é o antagónico do meu signo chinês, o Cão, também estamos no ano do Karma.
Essa foi a minha vantagem, porque andei estes anos todos a praticar o bem e agora estou a colher os frutos desses duros anos.
Enquanto que outros estão a colocar as mãos na cabeça e a pensar:
“O que fiz para merecer isto?”
Uma coisa que aprendi foi o seguinte:
Nada acontece por acaso, existe sempre uma razão.
Mesmo que não estejas a ver agora, mais tarde irá ser revelado.
Posto isto, o decorrente ano de 2024 até agora apresenta um saldo positivo.
Certamente, passaria no teste da balança do Lord Anúbis...
Espelho de água, o que és?
Sou o reflexo de uma identidade
perdida no tempo.
Apenas permaneço na calmaria das águas…
Beleza, resides no reflexo ou na imagem?
Eu já nem sei, se vejo o que vejo,
nesta chamada realidade.
Será real ou pura ilusão?
E, assim perduro serena…
Na esperança de ver o reflexo,
dessa dita imagem.
Ana Oliveira